Histórico de Organização

     A iniciativa de realizar uma Feira de Regional de Economia Popular Solidária (FRESOL) remonta aos anos de 1996 e 1998, quando do acontecimento de dois encontos estaduais de Economia Popular Solidária, e da primeira feira estadual de Economia Solidária realizada nos dias 27 a 29 de novembro em Porto Alegre, eventos que tiveram uma boa participação de grupos e entidades da região de Passo Fundo.
     Nos dias 01 e 02/ de dezembro de 1999, num Seminário Regional sobre Economia Popular Solidária (EPS) realizado em Passo Fundo, promovido pelas entidades da região e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul foi constituído um Fórum, com o objetivo de discutir estratégias para impulsionar a EPS na região Norte do Estado.
    Os componentes do Fórum, entidades, grupos de trabalho, cooperativas, empresas autogestionárias vendo-se diante de um sistema societário que priva o acesso de muitos aos meios de produção e de vida digna, em benefício de alguns detentores do capital e dos benefícios que o mesmo pode trazer, e exemplos de exclusão como o desemprego, instabilidade dos mercados financeiros, concentração da riqueza, destruição do meio ambiente... propõem a Feira como uma forma alternativa ao modelo de sociedade e economia vigente. Este espaço propicia aos envolvidos expor, comercializar, trocar experiências e ampliar seus horizontes, possibilitando também à sociedade em geral visualizar uma maneira diferente de se relacionar e de conviver, entre os concidadãos e com a natureza.
      Podemos dizer que os espaços criados a partir desta organização, serviram para fortificar e colaborar na construção de um cenário social diferenciado, se efetivando com sinais concretos de organização, troca de experiências, espaços de comercialização, fortificação da identidade dos grupos e espaço de formação em torno da proposta da Economia Popular Solidária.
      Junto a FRESOL, ocorre a mostra de biodiversidade que tem possibilitado a troca de experiências entre agricultores familiares, que fazem da agricultura uma experiência muito além de uma fonte de sobrevivência, mas uma forma de preservação da natureza e da vida, resgatando culturas e hábitos e entre consumidores que têm discutido e tomado consciência dos malefícios que tem nos causado a prática de uma agricultura extensiva e baseada num modelo tecnológico químico. Neste momento estamos realizando o processo de organização da décima primeira edição da feira, buscando atender as demandas e expectativas dos participantes, e para tanto necessitamos de uma organização que possibilite melhorar e ampliar a participação dos grupos e da comunidade.